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Mostrando postagens de setembro 14, 2016

Hubble observa um turbilhão de gás e poeira na grande nuvem de Magalhães

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Essa bela imagem feita pelo Telescópio Espacial Hubble, mostra um turbilhão de gás brilhante e poeira escura dentro de uma das galáxias satélites da Via Láctea, a Grande Nuvem de Magalhães. Essa cena tempestuosa mostra um berçário estelar conhecido como N159, uma região HII com mais de 150 anos-luz de diâmetro. A N159 contém muitas estrelas jovens e quentes. Essas estrelas estão emitindo intensa radiação ultravioleta, que faz com que o gás hidrogênio próximo brilhe intensamente e os torrenciais ventos estelares possam cavar arcos, cadeias e filamentos no materal ao redor. No coração dessa nuvem cósmica localiza-se a Nebulosa Papillon, uma região de nebulosidade em forma de borboleta. Esse objeto pequeno e denso é classificado como uma Bolha de Alta-Excitação, e acredita-se que ela esteja ligada às fases iniciais da formação de estrelas massivas. A N159 localiza-se a mais de 160000 anos-luz de distância. Ela reside logo ao sul da Nebulosa da Tarântula, outro complexo de formaçã

Astrônomos observam evolução estelar em tempo real

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Uma equipe internacional de astrônomos foi capaz de estudar evolução estelar em tempo real. Durante um período de 30 anos, os pesquisadores observaram um aumento dramático na temperatura da estrela SAO 244567, e agora estão vendo-a esfriar de novo, enquanto renasce em uma fase anterior da evolução. Essa é a primeira estrela que foi observada durante tanto a fase de aquecimento quanto a de resfriamento de seu renascimento. A  beleza de SAO 244567 - Mesmo que o universo esteja em constante mutação, a maioria dos processos são muito lentos para serem observados dentro de uma vida humana. O novo estudo é uma exceção a esta regra. “SAO 244567 é um dos raros exemplos de uma estrela que nos permite testemunhar a evolução estelar em tempo real”, disse Nicole Reindl, da Universidade de Leicester, no Reino Unido, principal autora do estudo, ao portal Phys.org. “Ao longo de apenas vinte anos, a estrela dobrou sua temperatura e foi possível assisti-la ionizando seu envelope previamente e

Quimica diz que lua é o manto da Proto - Terra realocado

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A colisão planetária: impressão de artista do impacto que criou a Lua da Terra. Uma nova investigação sugere que o impacto foi ainda mais violento do que a imagem sugere. Crédito: Dana Berry/SwRI Medições de um elemento em rochas terrestres e lunares refutou as hipóteses principais para a origem da Lua. Pequenas diferenças na segregação dos isótopos de potássio entre a Lua e a Terra estavam, até recentemente, escondidas abaixo dos limites de deteção de técnicas analíticas. Mas em 2015, o geoquímico Kun Wang da Universidade de Washington, e Stein Jacobsen, professor de geoquímica da Universidade de Harvard, desenvolveram uma técnica para analisar estes isótopos que consegue atingir precisões dez vezes superiores ao melhor método anterior. Wang e Jacobsen relatam agora diferenças isotópicas entre as rochas lunares e terrestres que fornecem a primeira evidência experimental que pode discriminar entre os dois modelos principais para a origem da Lua. Num modelo, um impacto de b

O maior objeto do Universo

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Há mais de dez anos, enquanto mediam a temperatura do Universo, astrônomos encontraram algo estranho: uma faixa do espaço com uma largura equivalente a 20 luas e que era extraordinariamente fria. Segundo um astrônomo, um vazio tão enorme não é comum, assim como é raro que uma área fria esteja coincidentemente alinhada com o vazio A descoberta ocorreu quando esses cientistas exploravam a radiação de micro-ondas que envolve todo o Universo, conhecida como Radiação Cósmica de Fundo em Micro-ondas (CMB, na sigla em inglês). É a região que temos mais parecida com o que era o Universo quando ele foi criado. A CMB permeia o espaço e tem praticamente o mesmo aspecto em todas as áreas, emitindo uma temperatura fria de 2.725 kelvins ─ apenas alguns graus a mais do que 0oC. Com o uso novos satélites com sondas para micro-ondas (WMAP, na sigla em inglês), os astrônomos passaram a tentar descobrir as mínimas variações de temperatura nessa massa. Foi ali que eles encontraram essa áre