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Mostrando postagens de junho 6, 2014

Teoria do impacto que criou a Lua: indícios questionáveis

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Hipótese sobre a formação da Lua Os cientistas não sabem como a Lua se formou, mas eles gostam muito de uma teoria - a rigor, uma hipótese - que afirma que um hipotético planeta Teia (ou Theia) se chocou com uma "proto-Terra" e formou nosso satélite. Se tal colisão ocorreu, os escombros de Teia deveriam constituir cerca de 70% da Lua. O problema com a teoria é que, até hoje, não se encontraram diferenças significativas nas constituições da Terra e da Lua - ambas têm uma composição muito similar, indicando que a Lua é filha da Terra , ou talvez irmã, sem qualquer sinal de Teia. Mas isso leva os cientistas de volta à estaca zero, e eles ficam sem nenhuma teoria para explicar o nascimento da Lua a partir da Terra . Daniel Herwartz, da Universidade de Cologne, na Alemanha, resume bem o sentimento de decepção da comunidade científica a esse respeito: "A teoria do impacto gigante é uma bela teoria que explica um monte de coisas, mas há esse problema" - entenda-se

Primeiras observações do SPHERE, instrumento que fotografa exoplanetas

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O SPHERE - Spectro-Polarimetric High-contrast Exoplanet REsearch instrument - foi instalado no Very Large Telescope do ESO (VLT) no Observatório do Paranal, no Chile e executou com sucesso as suas primeiras observações científicas. Este novo e poderoso instrumento concebido para estudar exoplanetas utiliza várias técnicas avançadas em simultâneo, proporcionando um desempenho drasticamente melhorado relativamente aos instrumentos já existentes. O SPHERE forneceu já imagens impressionantes dos discos de poeira em torno de estrelas próximas e outros alvos durante os primeiros dias de observações. O SPHERE foi desenvolvido e construído por um consórcio de várias instituições europeias, lideradas pelo Institut de Planétologie et d´Astrophysique de Grenoble, França, em parceria com o ESO. Espera-se que o instrumento revolucione o estudo detalhado de exoplanetas e discos circunstelares. O SPHERE passou nos testes de aceitação na Europa em dezembro de 2013, tendo segui

Astrónomos descobrem mundos antigos de outra galáxia, Á nossa porta

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Impressão artística do exoplaneta potencialmente habitável Kapteyn b, em comparação com a Terra. Kapteyn b é aqui representado como um velho e frio "planeta oceano" com uma rede de canais por baixo de uma fina camada de nuvens. O tamanho relativo do planeta na figura assume uma composição rochosa mas pode ser maior para uma composição de gelo/gás. Crédito: PHL @ UPR Arecibo Descoberta no final do século XIX e em homenagem ao astrónomo holandês que a descobriu (Jacobus Kapteyn), a estrela de Kapteyn é a segunda estrela mais rápida no céu e pertencente ao halo galáctico, uma nuvem alongada de estrelas que orbita a nossa Via Láctea. Com um-terço da massa do Sol, esta anã vermelha pode ser vista na constelação do Hemisfério Sul, Pintor, com um telescópio amador. Os astrónomos usaram novos dados do espectrómetro HARPS do Observatório do ESO em La Silla, Chile, para medir as pequenas mudanças periódicas no movimento da estrela. Usando o efeito Doppler, o desvio do espectr