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Mostrando postagens de dezembro 3, 2012

Nova teoria explica o que havia antes do Big Bang

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Cientistas da Universidade de Penn State (EUA) desenvolveram um novo paradigma para compreender as primeiras eras da história do universo. Usando técnicas de uma área da física moderna desenvolvida na Universidade e conhecida como cosmologia quântica, os cientistas fizeram análises extensas que incluem a física quântica na história do universo desde o seu princípio. O novo paradigma mostra, pela primeira vez, que as estruturas de grande escala que agora vemos no universo podem ter evoluído de flutuações fundamentais da natureza quântica essencial do “espaço-tempo” que existiam no início do universo, mais de 14 bilhões de anos atrás. “Nós sempre quisemos entender mais sobre a origem e evolução do nosso universo. Por isso, é um momento emocionante para nosso grupo começar a usar o nosso novo paradigma para compreender, com mais detalhes, a dinâmica entre a matéria e a geometria durante as primeiras eras do universo, incluindo seu início”, disse o principal autor do estudo, Abhay Ash

Os anéis de Saturno podem duplicar-se como uma fábrica de luas

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Um novo modelo sugere que muitas luas podem ter surgido em anéis em volta de planetas como Saturno, Urano, Netuno e até da Terra, em algum momento no passado. Tradicionalmente, acredita-se que as luas surgem quando discos gasosos se fundem em volta de um planeta. É um modelo ainda aplicado a luas como as de Júpiter. No caso de Saturno, os satélites seguem um padrão curioso. As órbitas delas estão próximas das bordas dos anéis, e as luas crescem e se espalham mais conforme ficam mais longe. Os anéis do planeta marcam o limite Roche. Até este limite, as luas seriam atraídas e fundidas aos anéis. Fora do limite, elas conseguem sobreviver, pois as forças gravitacionais são mais fracas. Aliás, esta é a origem dos anéis do planeta, segundo os astrônomos. Mas os anéis não são estáticos. Enquanto fragmentos mais próximos do planeta trocam momentos angulares com os fragmentos mais distantes, perdendo energia e entrando em rota de colisão com o planeta, os pedaços maiores ganham energia

Pesquisa indica que vulcões de Vênus estão em atividade

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Estudo analisou volume de dióxido de enxofre na atmosfera do planeta. Dados geológicos já apontavam para este hipótese. Concepção artística de um vulcão em atividade em Vênus (Foto: ESA/AOES)    Um estudo publicado neste domingo (2) aponta que Vênus possa ter vulcões ativos em sua superfície. Já se sabia que o planeta tinha vulcões, mas a conclusão de que eles estão ativos vem da análise de dados sobre a atmosfera do planeta, especialmente em relação à concentração de dióxido de enxofre na atmosfera.  Na Terra, praticamente todo o dióxido de enxofre presente na atmosfera provém das erupções vulcânicas. A atmosfera de Vênus tem um volume deste gás mais de um milhão de vezes acima do que é encontrado na Terra. A sonda Venus Express, da Agência Espacial Europeia (ESA, na sigla em inglês), registrou, desde sua chegada à órbita do planeta, em 2006, grandes variações na quantidade desse gás. A variação seria explicada pelas erupções, que não acontecem em volume constante. Quando o

O Objeto Herbig Haro (HH) 47 – Um Jato Estelar em Vela

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Crédito da imagem: J. Morse / STScI, ea NASA / ESA O objeto Herbig Haro, HH 47 é um jato estelar bipolar, com 4.83 trilhões de quilômetros de comprimento e uma largura 10 vezes maior que a do Sistema Solar, e localiza-se na borda da Nebulosa Gum, a aproximadamente 1140 anos-luz de distância da Terra na constelação de Vela. Os objetos Herbig-Haro (HH), que receberam esse nome em homenagem aos astrônomos George Herbig e Guillermo Haro, são jatos estreitos de gás e matéria que são ejetados por jovens estrelas a velocidades de 100 a 1000 quilômetros por segundo e que colidem com nuvens de gás e poeira próximas. Eles são uma ótima região para a formação de estrelas, e alguns deles são vistos ao redor de uma única estrela, alinhado ao longo de seu eixo de rotação. Os jatos estelares parecem se formar à medida que a nuvem de poeira e gás começa a fazer o movimento de redemoinho e novas estrelas escapam. Esses objetos são fenômenos transientes, durando não mais do que alguns mi

Big Bang não precisou de Deus

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No eterno debate sobre a existência de Deus, há quem argumente que, sem um Criador, o próprio Big Bang não teria existido. Para o astrofísico Alex Filippenko, da Universidade da Califórnia (EUA), porém, não é bem por aí. “O Big Bang pode ter ocorrido simplesmente graças às leis da Física”, disse recentemente durante a SETICon 2 (sigla em inglês para “2ª Conferência da Busca de Inteligência Extraterrestre”). No bizarro mundo da Física Quântica – que opera em escala sub-atômica –, matéria e energia aparecem e somem de repente, sem qualquer explicação. E isso, sugerem alguns pesquisadores, pode estar por trás da origem do universo. “Se aqui nesta sala você ‘torcesse’ o tempo e o espaço da maneira certa, poderia muito bem criar um novo universo. Talvez não conseguisse entrar nele, mas iria criá-lo”, sugeriu o astrônomo Seth Shostak, do Instituto SETI, durante a conferência. Antes que os ateus possam levantar e dizer “ahá!”, Filippenko ressaltou que há uma grande distância en

Os maiores mistérios de Urano

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Junto com Netuno , Urano é considerado um “gigante de gelo”, uma classe de planetas distinta dos maiores Júpiter e Saturno, que são gigantes gasosos. Embora o hidrogênio e o hélio formem grande parte de Urano, além da significativa quantidade de água, o metano e a amônia congelados dão ao planeta uma cor diferente. O tamanho de Urano também impressiona. O raio do planeta é quatro vezes maior do que o da Terra, e quase 16 Terras caberiam dentro da gigante esfera de gelo. A humanidade não conhecia muito sobre Urano até a sonda Voyager 2 observar mais atentamente o planeta em 1986. Por enquanto, nenhuma outra missão de retorno é esperada. Até voltarmos ao planeta gelado, alguns grandes mistérios ainda continuarão sem respostas concretas. Confira abaixo: Rotação incomum Os planetas e o sol têm uma rotação parecida, já que todos eles giram sobre um eixo mais ou menos no mesmo plano. Mas Urano é uma exceção. Ele tem uma inclinação axial de 98 graus, o que significa que os pólos “

Por quê não existem estrelas verdes?

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A cor de uma estrela é a combinação de dois fenômenos. O primeiro é sua temperatura, que determina o comprimento de onda (frequência) no qual o pico de sua radiação eletromagnética vai emergir no espectro. Um objeto frio, como uma barra de ferro aquecida a 3.000 graus (frio em termos cosmológicos), vai emitir a maior parte de seu comprimento de onda próximo a 9.000 Angstrons (a parte mais ao vermelho do espectro visível). Um objeto à temperatura de 30.000 graus vai emitir sua luz próximo ao comprimento de onda de 900 Angstrons (no extremo do ultravioleta do espectro visível). A quantidade de energia emitida em outros comprimentos de onda é determinado de forma precisa pela temperatura do corpo e pela lei de radiação dos corpos negros de Planck. No gráfico abaixo, disponível nas aulas online da Universidade de Washington, vemos três curvas, correspondendo ao espectro de três corpos a três temperaturas diferentes: Basicamente, o gráfico mostra o brilho em cada comprimento de ond

A Galáxia Hooked e a Sua Companheira em Libra

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Crédito da imagem e direitos autorais: Adam Block / Mount Lemmon SkyCenter / Universidade do Arizona A Galáxia Hooked (pode ser galáxia do gancho), também conhecida como MCG-01-39-003 é uma galáxia espiral peculiar que está interagindo com sua vizinha, a galáxia espiral NGC 5917 , também conhecida como Arp 254 , ou MCG-01-39-002, ambas se localizam a aproximadamente 87 milhões de anos-luz de distância da Terra, na constelação de Libra. Elas estão se afastando de nós a mais de 1900 quilômetros por segundo. A NGC 5917 , que aparece na parte superior, está a aproximadamente 40000 anos-luz além. Ela possui um grande e apagado halo e aparece um pouco corrompida. A Galáxia Hooked (na parte inferior direita), possui duas caudas, a que fica do lado mais perto da NGC 5917 é um feixe de maré de estrelas em forma de um gancho, que provavelmente inclui regiões de formação de estrelas, formação essa, disparada pelo contato imediato com a NGC 5917. De fato, melhorias na imagem revelam que